Na histórica noite de 28 de novembro de 2016, a equipe de futebol da Associação Chapecoense de Futebol embarcou em um voo charter rumo a cidade de Medellín, na Colômbia. O time catarinense enfrentaria o Atlético Nacional na final da Copa Sul-Americana, um sonho que terminou em pesadelo poucas horas depois.

Na madrugada de 29 de novembro, o avião da companhia aérea boliviana Lamia caiu nas montanhas próximas a Medellín, deixando 71 mortos e seis feridos. Entre as vítimas fatais estavam jogadores, comissão técnica, jornalistas e tripulantes, além de equipamentos e outras pessoas envolvidas na viagem.

A notícia do acidente chocou o mundo do futebol e despertou uma onda de solidariedade. Clubes e jogadores de todo o mundo prestaram homenagens às vítimas e suas famílias. A cidade de Chapecó, em Santa Catarina, se uniu em luto pela tragédia que abalou toda a região.

As investigações posteriores revelaram que o acidente foi causado pela falta de combustível da aeronave, uma responsabilidade que recaiu sobre a companhia aérea e as autoridades aeroportuárias. A Lamia foi proibida de operar no Brasil e na Bolívia, onde funcionários responsáveis pelo controle de segurança de aeroportos foram presos.

As consequências do acidente para a Chapecoense foram profundas. O clube teve que se reconstruir literalmente do zero, contratando novos jogadores e reformulando a administração. Entretanto, a equipe mostrou resistência e garra, e conseguiu manter-se na primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 2017.

Um ano após a tragédia, as homenagens às vítimas ainda continuam, com várias iniciativas e eventos em todo o mundo. A cidade de Medellín, por sua vez, adoptou a Chapecoense como um segundo time, e seus torcedores fazem questão de respeitar a memória dos jogadores e contribuir com a recuperação do clube catarinense.

Em resumo, o acidente aéreo da Chapecoense foi uma tragédia que abalou o mundo do futebol. No entanto, também foi um exemplo de solidariedade e superação, tanto por parte das vítimas e seus familiares como por toda a comunidade esportiva e a população em geral. Resta-nos honrar a memória das vítimas e continuar torcendo pela reconstrução da Chapecoense.